Indicador da baixa renda cai 0,25% em setembro

Escrito por Redação ,

Rio. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) teve redução de 0,25% em setembro, após a deflação de 0,13% registrada em agosto, informou nessa sexta-feira, 6, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 1,46% no ano. Em 12 meses, a taxa ficou em 1,89%.

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Em setembro, o IPC-C1 ficou abaixo da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que teve queda de 0,02% no mês. Em 12 meses, a taxa do IPC-BR também foi superior aos 3,17%.

Menos despesas

As famílias de baixa renda tiveram menos despesas com alimentação e habitação. Três das oito classes de despesa registraram taxas de variação menores: Habitação (de 0,24% para -0,33%), Transportes (de 1,06% para 0,18%) e Comunicação (de -0,04% para -0,05%). Os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade (de 0,54% para -2,72%), tarifa de ônibus (de 0,47% para -0,43%) e tarifa de telefone móvel (de 0,07% para -0,14%). O grupo Alimentação voltou a recuar, mas em menor intensidade, passando de -1,04% em agosto para -0,77%.

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