Ibovespa sobe 2,29%; dólar recua

Escrito por Redação ,

São Paulo. A alta das bolsas internacionais e o fluxo comprador de ações por parte de estrangeiros garantiram uma sessão de ganhos à Bovespa ontem, depois de terminar em baixa nos dois pregões anteriores. Assim, o principal índice à vista da bolsa teve seu melhor desempenho desde 19 de março, de volta aos 51 mil pontos. O Ibovespa terminou a sessão com valorização de 2,29%, aos 51 243,45 pontos. No mês, acumula queda de 0,66%, mas, no ano, tem valorização de 2,47%.

A alta da Bovespa ontem se firmou em cima do exterior e com compras por "gringos". Mas o índice ganhou um pouco mais de tração depois que a presidente Dilma Rousseff disse, em evento no Pará, ter considerado um mal-entendido as interpretações dadas à fala do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em evento fechado na semana passada. Segundo Dilma, Levy ficou "bastante triste" com a interpretação que foi dada a sua fala.

Levy também rechaçou as críticas ao declarar, em evento em São Paulo, que "pegaram" o segundo período da fala dele na semana passada para se criar um "banzé". "As pessoas podem pegar trecho relevante da minha fala para criar um banzé", disse, reiterando que o que disse durante a palestra é que a presidente Dilma tem interesse genuíno de resolver as coisas.

A fala de Dilma ajudou a Bovespa a engatar uma alta mais firme, com o fim do mal-entendido. Petrobras foi um dos destaques da sessão, ao subir 4,01% na ON e 3,62% na PN. Vale ON, +1,47%, Vale PNA, +0,50%. A expectativa por medidas de estímulo na China contribuiu para o movimento dos papéis. No setor financeiro, Itaú Unibanco PN, +3,37%, BB ON, +2,98%%, Bradesco PN, +2,10%, e Santander unit, +3,80%.

Moeda americana

O dólar terminou o dia em queda, desfeito o mal-estar causado por declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, divulgadas no sábado. O dólar à vista no balcão fechou em baixa de 0,53%, a R$ 3,219, com o giro de US$ 149 milhões. No mercado futuro, o dólar para abril era cotado a R$ 3,229, baixa de 0,74%.

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