Ibovespa cai pelo 5º dia, mas sobe 5% no mês

Escrito por Redação ,

A Bovespa teve mais um pregão de perdas ontem, o quinto seguido, mas isso não impediu que o mês de julho terminasse em alta, de 5,01%. Foi o segundo mês consecutivo de elevação.

Ontem, entretanto, o mercado acionário doméstico sucumbiu ao movimento vendedor que tomou conta das bolsas globais, pressionado pelo calote argentino, baixa inflação da zona do euro, balanços europeus, indicadores norte-americanos e resultado fiscal ruim no Brasil.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,84%, aos 55.829,41 pontos, menor nível desde 17 de julho (55.637,51 pontos). Ontem, na mínima, a bolsa registrou 55.502 pontos (-2,42%) e, na máxima, 56.878 pontos (estabilidade). No ano até ontem sobe 8,29%. Nestes cinco pregões em baixa, a bolsa caiu 3,59%. O giro financeiro totalizou R$ 7,138 bilhões.

Para Leandro Ruschel, o default seletivo da Argentina acabou sendo um gatilho para uma realização na Bovespa. Soma-se a isso os dados mais fracos dos EUA ontem - como o índice de atividade dos gerentes de compras de Chicago (52,6 em julho, de 62,6 em junho, na maior queda desde outubro de 2008 e ante previsão de que subiria a 63,0 em julho) e o índice do custo da mão de obra.

No Brasil, Petrobras perdeu mais de 3% pressionada pelos levantamentos regionais divulgados ontem pelo Ibope e pela gordura acumulada recentemente. Petrobras recuou 3,69% na ON e 3,78% na PN.

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