Governadores criticam alta em taxas

Apesar de reconhecerem que o Cartão FNE é uma importante ferramenta do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para estimular a volta do crescimento econômico no País, os governadores de Pernambuco e do Piauí criticaram o aumento das taxas de juros incidentes sobre as operações de crédito com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), que passaram de 8,24% para 14,12% ao ano.

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O aumento começou a valer no início deste ano e pegou os empresários de surpresa. "Essa medida, tomada ainda no fim de 2015, foi totalmente inadequada. Essas taxas precisam ser revistas, porque o atual ambiente econômico exige isso, investimento e geração de emprego e renda, afirmou ontem o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, durante lançamento do Cartão FNE, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

Porém, mesmo com taxas de juros altas, o governador enfatizou que o Cartão FNE é um meio de desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios do Nordeste, no momento em que a Região, que por anos vinha crescendo acima da média nacional, sofre com os efeitos da crise econômica nacional. "O desemprego está aumentando. Precisamos achar o caminho de retorno para a confiança do País, e o Nordeste é hoje parte da solução do Brasil", disse Paulo Câmara.

Mudança

O governador do Piauí, Wellington Dias, também destacou a importância do Cartão FNE como instrumento que traz um alento para a indústria nordestina. "É importante termos um meio inovador de crédito neste momento de crise econômica. Isso é importante para o Nordeste e para o Brasil como um todo", destacou.

Wellington Dias acredita que, com o apoio do BNB, de setores da economia e de parlamentares, os juros deverão que incidem sobre as operações de crédito deverão baixar.