Fortaleza lidera valorização de imóveis em agosto

Escrito por Redação ,

Após dois meses consecutivos de queda, os preços dos imóveis na Capital cearenses voltaram a crescer, ainda que levemente, em agosto. O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), calculado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), mostra o avanço de 0,08% nos preços dos imóveis residenciais em Fortaleza, o maior entre as capitais avaliadas pelo índice.

A capital cearense também lidera a valorização de imóveis residenciais no ano, com uma variação positiva de 0,36%, seguida apenas por Curitiba (0,33%) - todas as demais somam queda dos preços. No acumulado de 12 meses, entretanto, apenas a capital paranaense registrou uma variação positiva dos valores (0,88%), enquanto Fortaleza obteve um recuo de 0,85%, atrás de Salvador (-0,15), Porto Alegre (-0,37) e São Paulo (-0,74).

Tendência de recuo

Na média nacional, agosto foi o quinto mês consecutivo de queda dos preços de imóveis residenciais, mas há tendência de recuo. O índice registrou a redução de 0,09% no mês, que foi inferior à queda 0.19% observados em julho. Com isso, a trajetória medida pela variação acumulada em 12 meses continua a tendência iniciada em fevereiro de suave reversão do ritmo de queda, registrando -1,45% em julho após o resultado de -1,48% observado em maio.

Residenciais

De acordo com dados divulgados pela Abecip, os preços dos imóveis residenciais ainda apresentam quedas em termos reais, tanto na perspectiva da variação mensal quanto na do acumulado em 12 meses.

"Os indicadores que apontam para a retomada gradual no nível de atividade da economia brasileira ainda não possuem efeitos notáveis sobre o desempenho do mercado imobiliário", explica a nota enviada pela Associação. No entanto, a Abecip aponta que o efeito combinado da contínua desaceleração dos índices de inflação com a tendência de quedas nominais cada vez menores nos preços dos imóveis faz com que a variação de seus preços reais tenda à estabilidade em todo o País.

"Alguns fundamentos importantes já permitem vislumbrar uma reversão do ciclo para os imóveis, porém com uma defasagem em relação ao desempenho dos demais setores da economia", acrescenta o texto sobre o cenário nacional.

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