Fiec vai apresentar suas demandas a Camilo

Enquanto no ambiente externo a Fiec busca o fortalecimento político, internamente, promove uma reestruturação

Escrito por Redação ,
Legenda: Para Beto Studart, a indústria dos próximos 10 anos deve começar a ser pensada agora
Foto: FOTO: JOSÉ LEOMAR

Na busca por uma maior aproximação e contribuição com a política industrial do governo do Estado, a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) recebe às 19 horas, da próxima quinta-feira, dia 27, o governador eleito do Ceará, Camilo Santana, a quem entregará a Agenda da Indústria. Redigido a várias mãos por economistas e técnicos ligados ao setor industrial cearense, o documento será entregue pelo presidente da Fiec, Beto Studart.

A agenda traz proposições em várias áreas, desde infraestrutura social (educação, saúde, saneamento básico, habitação) e infraestrutura econômica (energia, malha viária, portos, aeroportos, comunicação), perpassa pelos setores de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento (PD&I), além de apontar caminhos e sugestões nas áreas de Tecnologia da Informação e da Comunicação, Tributação e Incentivos Fiscais para o setor.

Diálogo

"O Camilo é um gestor jovem, mas que tem muito discernimento da importância da indústria para o desenvolvimento do Estado", declarou Beto Studart, segundo quem, os 39 sindicatos filiados à Casa da Indústria estão abertos para dialogar com o novo governador eleito. "Nossa relação é de harmonia, de troca de ideias. O que queremos é contribuir com a política industrial do governo, que começa a ser pensada para os próximos anos", sinalizou o líder classista.

A reaproximação da Fiec com o governo Estadual - após sete anos de um relacionamento morno com o governo Cid Gomes; e depois de um processo eleitoral em que boa parte dos industriais cearenses percorreram caminhos opostos ao de Camilo Santana - é mais um passo para reestruturar e fortalecer politicamente a Federação e a indústria no cenário econômico do Ceará. "O documento (a Agenda) apresenta a visão da indústria para os próximos dez anos, mas que precisamos começar a realizá-la agora", declara Beto Studart.

Reestruturação

Internamente, a reestruturação administrativa da Casa da Indústria também já começou, a partir da racionalização de processos, de despesas e de pessoal. Nesses dois primeiros meses, o quadro de colaboradores foi reduzido de 2.600 para 2.200, um corte de 400 pessoas.

"Não estamos cortando por cortar. Nossa intenção é racionalizar as despesas, para direcionar os recursos para a atividade fim da Fiec. Para tanto, explicou Studart, o IEL Nacional está fazendo um reestudo de toda a estrutura administrativa para dimensionar corretamente o número de colaboradores necessários à operacionalização da Fiec.

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