Endividamento no patamar de 43,6%

Escrito por Redação ,
Legenda: O crédito nas mãos de consumidores e empresas somou R$ 3,14 trilhões em abril deste ano, valor 2,4% inferior ao verificado no fim de 2015
Foto: FOTO: NEYSLA ROCHA

São Paulo. O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro caiu de 44,1% em fevereiro para 43,6% em março, conforme dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC). A instituição começou a fazer o levantamento em março de 2005 e o retrato sobre o nível de dívidas brasileiras passou a ser incorporada na nota de crédito pelo BC em agosto de 2015. Os dados de março foram divulgados apenas nesta quarta.

O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses e incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar Contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego, ambas do IBGE. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento apresentou uma alta de 25,1%, ficando em 19,1% da renda anual. Em fevereiro, o endividamento sem as dívidas imobiliárias estava em 25,5%.

Comprometimento da renda

Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) manteve-se estável em 21,6%. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda passou de 19,2% em fevereiro para 19,1% em março.

Estoque

Segundo o BC, o estoque de empréstimos bancários recuou pelo quarto mês seguido em abril. O crédito nas mãos de consumidores e empresas soma R$ 3,14 trilhões, valor 2,4% inferior ao verificado no fim de 2015. Em relação a março, houve queda de 0,6%. Em 12 meses, houve crescimento de 2,7%, bem inferior à inflação do período, de 9,3%.

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