Em dia volátil, dólar fecha a R$ 3,28; Bolsa fica estável

Escrito por Redação ,
Legenda: O dólar comercial terminou o dia com leve alta de 0,09%. O Banco Central voltou a atuar no mercado de câmbio para conter o avanço da moeda
Foto: Foto: Reuters

São Paulo. A falta de clareza sobre os próximos passos em relação às reformas e ao governo fez a quinta-feira (25) ser marcada pelo sobe e desce nos mercados de câmbio e Bolsa. Apesar da volatilidade do pregão, o dólar e o Ibovespa fecharam o dia praticamente no zero a zero. O dólar comercial terminou o dia com leve alta de 0,09%, para R$ 3,284. Na Bolsa, o Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas do mercado brasileiro, encerrou o dia com leve queda de 0,05%, para 63.226 pontos.

Um dia depois das manifestações em Brasília que deixaram 49 feridos, a falta de notícias deu o tom do pregão. Nos bastidores, fala-se de articulações para substituir o presidente Michel Temer. As conversas teriam evoluído e envolveriam diretamente três ex-presidentes da República: Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e José Sarney.

As ações da JBS se destacaram no pregão, com alta de 22,54%, impulsionadas por informações de que a empresa estaria tentando vender ativos no mercado. Desde que o escândalo das delações veio à tona, na quarta-feira passada (18), as ações da empresa acumulam desvalorização de 13,6%. No auge da crise, entre quarta e segunda-feira, a queda somava 37%.

Outras ações do setor de alimentos processados também se destacaram no dia. Os papéis da BRF avançaram 2,73%, e as ações da Marfrig se valorizaram 0,48%. Já as ações da Petrobras encerraram o dia em baixa. Os papéis mais negociados da estatal petrolífera recuaram 1,43%. As ações com direito a voto perderam 2,36%.

Câmbio

O dólar comercial subiu 0,09%, para R$ 3,284. O dólar à vista subiu 0,45%, para R$ 3,294.O Banco Central deu sequência às intervenções diárias no mercado de câmbio e vendeu 8.000 contratos de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). O BC já rolou US$ 3,2 bilhões do total de US$ 4,435 bilhões de contratos que vencem em junho.

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