Contas voltaram ao eixo com mais facilidade

Escrito por Redação ,
Legenda: A caçula da casa, Ellen, de 12 anos, está responsável pelo comércio da casa no turno da manhã
Foto: FOTO: BRUNO GOMES

Após um mês de aperreios e metas não cumpridas por conta da reforma da casa, os Lino da Silva comemoram o amadurecimento financeiro com o equilíbrio das contas, em maio, e as rendas extras que farão parte do orçamento pelo menos ao longo dos próximos sete meses, com o contrato da comerciante Eliane Rodrigues Lino, 43, assinado pelo Banco Palmas. Agora, o desafio é manter funcionando o pequeno comércio, mesmo com os dois adultos trabalhando fora.

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"Tá sendo uma dor de cabeça pra gente, porque o comércio está ficando nas mãos dela (Ellen, a filha caçula, de 12 anos) e do rapaz que entrega água, mas eles são muito jovens. Tá caindo muito, e eles perdem os carros de distribuidora que passam vendendo mercadoria", desabafa a comerciante. Ministrando um curso de culinária em Caucaia, com duração de três semanas, ela passa o dia fora de casa. "A Ellen vai pra escola e depois, o Ferreira só chega às três da tarde, aí é que ele vai abrir a mercearia", acrescenta, detalhando a rotina do marido e da filha.

Mesmo com esse empecilho, Eliane não enxerga grandes problemas nessa situação. "Eu vou continuar trabalhando e guardando dinheiro. Quando acabar o contrato, reponho o dinheiro no comércio e recomeço as vendas", planeja. O primeiro salário extra da comerciante, fruto do contrato com o banco, foi usado para comprar uma televisão nova e ajudar nas contas da casa. "Agora, eu preciso comprar um ventilador pra Ellen", lembra.

Os óculos da comerciante também foram comprados esse mês, no cartão de crédito. "O cartão deu R$ 828, mas conseguimos pagar", garante.

Novo integrante

O mês de maio trouxe também um novo integrante para a família: João Felipe, filho do primogênito do casal, o universitário José Erberson Lino, 18. Ele a namorada, Gabriely Monique Silva, 19, já moram em outra casa, mas ainda têm o cotidiano bem próximo da casa dos pais de Erberson. "Mas eu procuro não interferir nem me envolver muito, quero ver como vai ficar a situação deles", pondera Eliane.

Apesar de ajudar o filho com algumas contas por conta do atraso no pagamento do salário dele, a comerciante garante que as despesas de Erberson não interferem no orçamento da família. "Alguma coisas fizeram foi diminuir aqui, como a conta de luz, porque ele levou uma geladeira, uma televisão e um ventilador para a outra casa", contabiliza a mãe.

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