Celulares em 69% das casas no CE

Ao contrário da abrangência do celular, apenas 695 mil domicílios têm acesso à internet no Estado

Escrito por Redação ,
Legenda: A quantidade de domicílios que possuem apenas celular é quatro vezes maior do que os que têm celular e telefone fixo, segundo o
Foto: IBGE FOTO: MARILIA CAMELO

A quantidade de domicílios cearenses que contavam apenas com aparelho celular como telefone chegou a 1,84 milhão em 2013, o equivalente a 69,1% dos lares do Estado. O número revela um crescimento de 8,2% em relação a 2012, quando 1,7 milhão de residências cearenses possuíam celular. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que passou por revisão após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, ter assumido que os resultados divulgados na semana passada continham erros.

De acordo com a pesquisa, a quantidade de domicílios que possuem apenas celular é quatro vezes maior do que o número de casas que contam com o aparelho móvel e telefone fixo (460 mil). Em 11,6 milhões de domicílios no Nordeste, o celular é o único aparelho de telefone presente. Em todo o País, o número de casas nesse perfil é de 35, 15 milhões.

Baixa abrangência

Enquanto os celulares têm espaço garantido nos domicílios cearenses, o acesso à Internet se expande lentamente e contempla apenas uma pequena parcela dos lares. No Ceará, segundo a Pnad, 695 mil casas possuem computadores conectados à internet, um aumento de 11,7% na comparação com 2012. Entretanto, a quantidade de residências que ainda não possuem computador é mais que o dobro desse índice, chegando a 1,84 milhão de lares.

A Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) concentra 62,5% das casas com computadores conectados à internet, (435 mil), enquanto 638 mil domicílios não têm computador.

Erro na pesquisa

Na última sexta-feira, um dia após a divulgação da Pnad, o IBGE anunciou que a pesquisa continha erros que atingiam sete estados: Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

O órgão garantiu que os dados foram recalculados, gerando novas informações.

Jéssica Colaço
Repórter

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