Brasileiro muda hábitos no Natal

Escrito por Redação ,
Legenda: Pesquisa do Google mostra que o tradicional peru de Natal está perdendo espaço para o churrasco

São Paulo. Neste Natal, o número de brasileiros que trocarão peru por churrasco na ceia, gastarão menos com presentes e farão amigo secreto será maior do que nos últimos cinco anos. Pais, filhos e até amigos ganharão lembrancinhas, mas os presentes mais caros já têm dono: o próprio presenteador. É isto o que mostra uma pesquisa sobre as mudanças de hábitos de consumo no Brasil feita pelo Google.

O estudo é baseado nas centenas de milhares de pesquisas feitas pelas pessoas no buscador, em questionários respondidos sobre o tema nas plataformas da empresa e na análise de dados. O índice de confiança é de 95%.

De acordo com o levantamento, as pessoas vão comprar, em média, cinco presentes para a data e gastarão R$ 712 no total, valor 6% menor do que no ano passado. Cerca de 75% dos consumidores disseram que pretendem gastar menos de R$ 100 por lembrança, sendo que os homens preferem os presentes mais caros, e 62,7% das mulheres disseram que comprarão itens de até R$ 50.

Os grandes presenteados da festa serão os próprios presenteadores. Em todas as pesquisas de intenção de compra por categoria o presente destinado a "eu mesmo" liderou em disparada, com a média de 56%.

Dinheiro no bolso

Com dinheiro mais curto, o amigo secreto virou uma solução mais em conta, além de mais prática, pelo que mostram os dados. Neste ano, 33% dos entrevistados tem intenção de participar da brincadeira, a maioria (30,2%) com a família.

Em 2016, 32% das pessoas tiveram amigo secreto no Natal, sendo que o volume de buscas relacionadas cresceu 20%, quando comparado a 2015. Desde 2012, o interesse pelo assunto sobe 9,5% de ano a ano.

De qualquer forma, presentes são menos importantes do que a ceia, considerada indispensável por 47%, ainda que o peru esteja perdendo espaço para o churrasco na mesa. Para cada dez buscas pela ave em dezembro de 2012, havia 9,4 buscas por churrasco. Em 2016, a relação subiu para 14,2.

A celebração também está mais regada a vinho e cerveja (47%) do que a champanhe (21%), mostra a apuração. Arroz com passas e pudim, no entanto, seguem firmes.

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