Bolsa sente pressão e cai pelo 3º dia

São Paulo. O principal índice da Bolsa brasileira fechou ontem pelo terceiro dia, influenciado pela queda das ações da Petrobras e de bancos. O Ibovespa perdeu 1%, para 57.118 pontos.

"As quedas mais acentuadas foram das ações de estatais. Temos pesquisas eleitorais importantes previstas para os próximos dias. Esses papéis têm caído em véspera de divulgações de levantamentos, porque os investidores estão preferindo ficar de fora e esperar os resultados para se posicionar", diz Alexandre Wolwacz, diretor da escola de investimentos Leandro & Stormer. O volume financeiro movimentado na BM&FBovespa ontem foi de R$ 5,530 bilhões -em linha com a média diária do mês, de R$ 5,492 bilhões.

As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras fecharam em queda de 2,63% (a R$ 19,62 cada). No setor financeiro, o Banco do Brasil perdeu 1,55%, para R$ 28,66. Outra estatal, a Eletrobras, também apurou queda: seu papel ordinário (com direito a voto) cedeu 0,31%, a R$ 6,37. De acordo com Wolwacz, mesmo com o desempenho de ontem o Ibovespa permanece com cenário otimista. "O índice ultrapassou os 57.000 pontos que era um topo desde o ano passado e esse patamar se tornou um suporte. A tendência continua de alta no curto prazo", afirma. No mercado de câmbio, as expectativas por referências nos EUA pressionaram a cotação do dólar ontem.

O dólar comercial, usado no comércio exterior, subiu 0,35% sobre o real, cotado em R$ 2,231 na venda. Já o dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve ligeira desvalorização de 0,09%, para R$ 2,228. "Os dados de confiança do consumidor dos EUA vieram fortes, o que ampliou a expectativa do mercado sobre a decisão do Fomc hoje.