Após nova alta, dólar turismo atinge R$ 3,58

Escrito por Redação ,
Legenda: Ontem foi a terceira sessão seguida de alta da moeda norte-americana, período em que subiu 3,63% ante o real. Perto das 16h30, o dólar para setembro subia 0,82%, a R$ 3,485
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São Paulo. O dólar começou a semana e o mês de agosto cravando sua terceira sessão seguida de alta ante o real, refletindo principalmente o agravamento das preocupações com o cenário doméstico, com influência também da cautela que deu o tom no exterior. A semana em que o Congresso Nacional retorna do recesso sob a pressão de votar as medidas de ajuste fiscal começou já com a notícia da prisão do ex-ministro José Dirceu, o que agravou a percepção de risco político. Lá fora, dados decepcionantes da economia da China, dúvidas sobre o início do processo de aperto monetário nos EUA e o tombo dos preços do petróleo afetaram as moedas de países emergentes e também às ligadas às commodities.

O dólar à vista encerrou em R$ 3,4510 (+1,00%). Nas casas de câmbio o dólar turismo atingiu o patamar de R$ 3,58 nesta segunda-feira. Ontem foi a terceira sessão seguida de alta, período em que subiu 3,63% ante o real. O volume era de apenas US$ 503 milhões perto das 16h30. O dólar para setembro subia 0,82%, a R$ 3,485.

Bolsa

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,43%, aos 50.138,04 pontos. Na mínima, bateu em 50.054 pontos (-1,59%) e, na máxima, ficou estável aos 50.867 pontos. No ano até ontem, acumula pequena alta de 0,26%. As ações da Petrobras ontem estiveram em destaque de baixa do Ibovespa. A ação ON cedeu -5,18%, a segunda maior queda do Ibovespa, e a PN recuou 4,57%.

Na Nymex, o contrato do petróleo para setembro perdeu 4,14% de seu valor, a US$ 45,17, pressionado pelos temores com o crescimento global e excesso de oferta. Os dados da China ofuscaram o aumento do preço do minério de ferro, de 4,5% em relação à última sexta-feira, para US$ 55,3 a tonelada seca, e levaram as ações da Vale para baixo. Vale ON terminou com desvalorização de 1,57% na ON e de 1,84% na PNA.

Bradesco ON fechou em queda de 0,94% e Bradesco PN, de 3,12%, após a confirmação da compra da unidade brasileira do HSBC por R$ 17,6 bilhões. O valor foi considerado elevado por analistas e isso se refletiu na baixa das ações.

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