95% das importações da CSP já foram realizadas

Iniciadas em julho de 2012, as obras do empreendimento deverão ser concluídas até o fim deste ano

Escrito por Redação ,
Legenda: Além da compra de equipamentos, a parte de engenharia da obra já se encontra 100% concluída, e a construção civil está 60,20% finalizada
Foto: Foto: Regina Carvalho

Em fase final de importações, as obras da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) contam com 95% da totalidade de seus equipamentos industriais vindos do exterior já situados no Brasil. Até o momento, a companhia siderúrgica já realizou a importação de 1,52 milhão de um total de 1,60 milhão de metros cúbicos (m³) previstos de cargas.

A CSP informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os carregamentos vindos de fora do País estão sendo utilizados na montagem das principais plantas da siderúrgica, como o Pátio de Matérias-Primas, a Sinterização, a Coqueria, a Aciaria, o Alto-Forno, Lingotamento Contínuo e o Pátio de Placas.

De acordo com a empresa, os instrumentos para a construção da CSP são descarregados diariamente no Porto do Pecém. Atualmente, no local, estão armazenados cerca de 900 contêineres e 49 mil metros cúbicos de carga. O próximo recebimento será por meio do navio M/V "Ocean Queen", que trará um volume de 32 mil m³ com novas peças para os equipamentos industriais que compõem a siderúrgica.

Iniciadas em julho de 2012, as obras da siderúrgica, que é atualmente o maior empreendimento privado em instalação no País, deverão ser concluídas até o fim do ano, para quando está programado o 'start up' da usina.

No momento, as obras contam com um avanço total de 79,03%. Este progresso envolve, além da compra de equipamentos, a parte de engenharia, que já se encontra 100% concluída, e a construção civil, que está com 60,20% finalizados.

Alto-forno

A principal edificação da CSP, considerado o "coração" da siderúrgica, o alto-forno nº 1 começou efetivamente a ser construído no mês passado. O alto-forno é a unidade destinada à produção de ferro-gusa líquido. Na produção de ferro-gusa, o minério de ferro (na forma de pelotas e sínter) é carregado pelo topo do alto forno junto com o coque.

A mão de obra envolvida hoje na construção da siderúrgica é de 13.876 trabalhadores. Deste total, 1.075 são sul-coreanos, número que representa 8% do total. O restante é de outras nacionalidades, incluindo brasileiros. A companhia não tem previsão de novas contratações.

Com investimento de US$ 4,861 bilhões, a CSP é uma joint venture constituída pela brasileira Vale, com 50% das ações, e pelas sul-coreanas Dongkuk e Posco, com 30% e 20% de participação, respectivamente. Quando estiver operando, a usina terá capacidade para produzir 3 milhões de toneladas de placas de aço por ano e deverá gerar cerca de 4 mil postos de trabalho diretos e 12 mil indiretos.

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