18ª edição da Casa Cor Ceará deve gerar mil empregos

Escrito por Redação ,
Legenda: Além da cessão de uso do palacete do Barão de Camocim, a Prefeitura poderá disponibilizar aportes financeiros
Foto: Foto: Natinho Rodrigues

Cerca de mil empregos diretos envolvendo diferentes áreas serão gerados para a realização da 18ª edição da Casa Cor Ceará, que celebra os 290 anos de Fortaleza. A grande novidade é o retorno do evento ao Centro, depois de nove anos, no Palacete do Barão de Camocim, construído em 1880, espaço tombado pela Prefeitura Municipal de Fortaleza e localizado em frente à Praça Clóvis Beviláqua. Do total das vagas, 40 serão destinadas à recepção, disponibilizadas pela própria organização da mostra.

Após a exposição ao público, que ocorrerá entre 6 de outubro e 15 de novembro, e algumas adaptações finais no imóvel, o casarão será anexado à Vila das Artes, a partir de janeiro de 2017, e, a princípio, receberá biblioteca e um centro audiovisual, entre outras atividades. Segundo a diretora da Casa Cor Ceará, Neuma Figueiredo, o convite partiu do titular da Secretario de Cultura Municipal (Secultfor), Magela Lima, e do prefeito Roberto Cláudio. "Nosso sonho era voltar para o Centro. Estivemos em 2007, em parceria com a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), onde hoje é o Museu da Indústria e o Passeio Público. Teremos o mesmo desafio e estou superanimada", afirma.

Um estudo está sendo elaborado pelo Conselho da Secultfor e pelo arquiteto Romeu Duarte para ver as possibilidades de reformas e restaurações do prédio. O local totaliza 3.415 m², com 35 espaços distribuídos nos dois andares do palacete, sendo 20 no casarão e mais 15 em outro imóvel da Prefeitura, anexo. Neste último, serão instalados bar, praça, restaurante e lojas.

'Bem-sucedido'

Além da cessão de uso do equipamento até 31 de dezembro de 2016 para a Casa Cor Ceará, a Prefeitura Municipal poderá disponibilizar aportes financeiros após a apresentação do estudo, previsto para ser entregue em junho. "Não existe, ainda, um teto", diz Magela.

A Praça Clóvis Beviláqua, localizada em frente ao palacete, também passará por uma revitalização, realizada pela Prefeitura, e diversas ações culturais estão sendo planejadas para incentivar a visitação.

"A Casa Cor em si é um evento bem-sucedido do ponto de vista do negócio, pelos profissionais que conseguem arregimentar e pelos serviços que se faz vitrine. Ela já seria importante independentemente de ser num prédio histórico", analisa Magela. Para ele, esta edição é especial, pois abrirá a possibilidade de novos trabalhos, como técnicas de restauro e fundição, entre outras.

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